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 Câncer na Próstata

A próstata é um órgão que fica entre a bexiga e o reto (a parte final do intestino). Ela é um órgão muito importante pra fertilidade, uma vez que ela produz um líquido esbranquiçado, a qual é fundamental pra manter os espermatozoides vivos, até que um deles chegue ao óvulo. (Figura 01)

 
De todos os cânceres presentes na população masculina, o câncer de próstata é o mais prevalente, após o câncer de pele. Pela enorme prevalências de câncer de próstata no mundo, a próstata é fonte de estudo de oncologistas e urologistas.
 
A próstata apresenta duas principais doenças, a doença benigna, chamada HPB (Hiperplasia Prostática Benigna) e o Câncer de Próstata. Esse tópico é apenas sobre doença maligna (câncer da próstata). Se quiser saber sobre doença benigna, você pode clicar aqui.
 
Câncer de Próstata
 
O câncer de próstata já foi responsável pela morte de muitos homens. Hoje, com o avanço do tratamento e as modernas técnicas de cirurgia, hormonioterapia, quimioterapia e radioterapia, a mortalidade do câncer tem sido vez menor e boa parte dos homens não morrem do câncer.
 
A descoberta e o tratamento precoce do câncer de próstata tem contribuído para reduzir os índices de mortalidade.
 

 

 
 
 
Aqui abaixo são listados os exames mais comuns da próstata. (Figura 02 )
 
Apesar de todos esses exames disponíveis, investigação do câncer de próstata geralmente começa com dois exames: o exame do toque retal e o exame de sangue PSA.
 
Por que esses exames são tão importantes?
 
Porque eles ajudam a detectar muito precocemente o câncer de próstata, quando as chances de cura são muito elevadas.
 
Em algumas pessoas o toque retal detecta tumores, mesmo quando o exame do PSA ainda está normal. Da mesma forma, algumas vezes, o PSA está alterado e o toque não mostra nada. Por esse motivo, é necessário solicitar os dois. Nessa imagem (figura 03 ) é possível ver um tumor de próstata que o médico urologista pode detectar com o toque retal e outro, que fica mais distante do reto, não sendo possível ser detectado pelo toque.
 
Em caso de os exames virem alterados, o médico pode fazer exames mais detalhados, como por exemplo exames mais específicos do PSA (PSA total e PSA livre). Se na avaliação clínica já houver evidência de câncer de próstata, o médico solicitará uma biópsia da próstata.
 
A biópsia, é um procedimento em que se faz uma anestesia local, retirando-se com um tipo especial de agulha, fragmentos muito pequenos da próstata. Esses fragmentos são examinados no microscópio, a qual mostrarão se há ou não câncer.
 
Se houver câncer, baseado em uma série de avaliações, o médico urologista definirá com o paciente a melhor conduta. A conduta é variável a depender de várias características ( do tamanho do tumor ao toque, do escore de Gleason, do PSA). O procedimento padrão ouro é realizar a prostatocesiculectomia radical com linfadenectomia, ou seja, a retirada da próstata junto com todo o câncer e dos gânglios próximos da próstata. Assim, sai o câncer e mesmo algumas células do câncer que possam ter se espalhado para os gânglios.
 
Entretanto, em alguma casos, não é possível operar, podendo ser feito o tratamento com a radioterapia e também com a  injeção de hormônios. 
Nos casos já bem avançados, o tumor estando maior e muitas vezes já aderido a uma parte do intestino (o reto), geralmente não é mais possível retirar próstata, podendo ser necessário realizar uma cirurgia de orquiectomia (castração cirúrgica) ou castração química, através da injeção de remédios que bloqueiam os hormônios masculinos. Quando são feitos, o tumor da próstata desacelera e o paciente melhora dos sintomas.

Escore de Gleason é uma pontuação dada a um câncer de próstata baseada em sua aparência microscópica. O escore de Gleason é importante porque escores maiores estão associados a piores prognósticos, já que são dados a cânceres mais agressivos. Para determinar o escore de Gleason, uma peça de tecido prostático deve ser obtida por meio de biópsia. O escore final é uma soma  de dois escores diferentes. O mais comum é o câncer de próstata com Gleason é 3+3=6. Quanto mais agressivo é o tumor, maior será o escore (Gleason 7, 8, 9, 10).

Efeitos Colaterais - Os principais efeitos colaterais da prostatectomia radical são a incontinência urinária e a impotência. Entretanto, esses efeitos colaterais também podem ser provocados com outras formas de tratamento como na radioterapia. Esses efeitos colaterais apresentam tratamento e muitos pacientes voltam a urinar normalmente e ter relação sexual.  Geralmente o controle da bexiga, em homens submetidos a cirurgia de câncer de próstata retorna ao normal dentro de algumas semanas ou meses após a prostatectomia radical.
 

 



DR. RAIMUNDO NETO
Hospital Leonardo da Vinci - UROCENTER
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